Hoje vivo em
um cativeiro
Cativeiro
criado por eu mesma
Sombrio e
assustador
De grilhões
inquebráveis
E paredes
intransponíveis
O que
parecia a cura
Na realidade,
o pior dos ferimentos
Pergunto-me
porque
Não acho
respostas
Talvez não
existam
Talvez
estejam em mim
A lembrança
dos teus olhos
E a esperança
que possa encontrá-los novamente
Me consome
pouco apouco
Penso em me
entregar
Mas sei que
essa não é a solução
Só me resta
lutar
Lutar pelo
que sinto
Lutar como
nunca lutei
Pois o que
está em jogo desta vez
Não é um
premio
E sim, tudo
que sempre sonhei
L.D.
30/10/2002
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