Quando vier o amanhã
Será um tanto tarde
Esperei infinitos dias
Desde o último outono
Um dia talvez até que o sol se apague
Até lá prenderemos a respiração
Viveremos um breve momento de tensão
Teremos uma breve visão do caos
Quando vier o amanhã
Chegaremos a terras seguras
Sob olhos de estrelas atentas
Talvez estejamos salvos
Onde será o reino prometido?
Quem te envia, senhor vento?
Somente os gigantes de cristal nos ajudarão
Por apenas um beijo de uma criança
Quando vier o amanhã
Ouviremos o som que vem dos céus
Será o fim da jornada dos homens
Será um pouco nostálgico, talvez lento
O sangue dos homens molhou está terra
Aqui só se produzirá a dor
E o choro de inocentes calados
Sob a bênção de um déspota caído
Quando vier o amanhã
Não será mais hoje
Abriremos aquelas portas
Faremos o que jamais deveríamos fazer
O amanhã ainda está distante
O hoje ainda é cruel
A vida ainda é dura
Parece que só amanhã avistaremos o paraíso!
Quando vier o amanhã...
L.D.
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